"Eu escrevo para fazer existir e para existir-me.
Desde criança procuro o sopro da palavra que dá vida aos sussurros. "

Clarice Lispector

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sei que faço isso pra esquecer.

“Não mais. Ontem eu quis desesperadamente a sua companhia lá naquele banco da praça, quis ficar ali com você a noite toda se pudesse.” ( Caio F.)



Uma hora eu sabia que ia voltar e sinceramente tenho tanto pra contar, você ainda ta por aqui como de costume, eu ando meio distraída e acreditando e sentindo cada dia mais, a cada passo firme que dou. Venho sonhando bastante, venho planejando coisas que sei que são impossíveis. Vem por mim, que venho por você. Ontem eu vi que preciso de sua companhia, amanhã terei a certeza dela e hoje necessito desesperadamente de você. Não quero ser sua obrigação, mas seu conforto de dias cansativos. Preciso olhar na mesma direção que a sua, será que meu encanto anda acabando, tenho saudades de coisas vividas, não sei te dizer por que penso em certas coisas, na verdade não saberia te explicar. Apena sinto, às vezes.
Sei que às vezes quero ser forte, outras sou mais fraca do que uma flor. Não sei se ainda fico por muito tempo, ou se vou embora de uma vez. Ando cometendo erros que não são meus, que são seus. E isso não me faz ser quem sou de verdade e eu não gosto de pessoas de mentira, eu gosto de mim.

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“Caminhei horas pela chuva, querendo e não querendo procurar você.” (Caio Fernando Abreu.)

Um comentário:

  1. Tarsila, essas dúvidas se tornam normais pra gente, com o tempo.
    Mas precisamos ter força e seguir em frente com a bagagem que temos em mãos.
    Não esqueça: tudo depende do ângulo que enxergamos as coisas.

    Beijinhos.

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Obrigada pelo carinho, beijos tarsi!